Na criação de novos postos e funções, deve sempre presidir um critério de satisfação do interesse público, procurando que o novo serviço e as funções inerentes venham satisfazer necessidades da população e até mesmo organizacionais, que permitam uma maior eficácia e obtenção de resultados.
É neste contesto esperado também, que quem for incumbido do desempenho das funções o faça com conhecimento de causa, experiência e sabedoria na matéria, pois só assim, será possível desenvolver missões com resultados, transmitindo também confiança todos os agentes e instituições envolvidos.
Recentemente, foi criado o cargo de Coordenador Municipal da Protecção Civil, que terá a seu cargo o desenvolvimento de tarefas nesta área, competindo-lhe além do mais a coordenação dos meios envolvidos nas diversas operações que vierem a ocorrer em sede de protecção civil e defesa da população.
Ora, recaiu a escolha sobre um membro da bancada do partido socialista, no caso, Eng. Pedro Valente.
Sem querer pôr em causa as capacidades pessoais e profissionais desta pessoa, que por certo será um excelente profissional na sua área de formação, não deixará de ser curioso notar que se trata de alguém sem formação especifica nesta área e sobretudo sem, ao que se sabe, qualquer experiência acumulada em matéria de protecção civil, o que poderá determinar alguma dificuldade na lide com as diversas questões.
Embora outras razões tenham sido apontadas, é facto que em algumas instituições ligadas directamente à protecção civil, quiçá pessoas também com aspirações ao lugar, acabaram mesmo por sair dos seu posto e funções, como aconteceu com o comandante dos bombeiros, sendo ainda certo que, por consequência a esta nomeação, lá se vão ouvindo vozes de discordância, ainda que manifestadas em surdina.
É neste contesto esperado também, que quem for incumbido do desempenho das funções o faça com conhecimento de causa, experiência e sabedoria na matéria, pois só assim, será possível desenvolver missões com resultados, transmitindo também confiança todos os agentes e instituições envolvidos.
Recentemente, foi criado o cargo de Coordenador Municipal da Protecção Civil, que terá a seu cargo o desenvolvimento de tarefas nesta área, competindo-lhe além do mais a coordenação dos meios envolvidos nas diversas operações que vierem a ocorrer em sede de protecção civil e defesa da população.
Ora, recaiu a escolha sobre um membro da bancada do partido socialista, no caso, Eng. Pedro Valente.
Sem querer pôr em causa as capacidades pessoais e profissionais desta pessoa, que por certo será um excelente profissional na sua área de formação, não deixará de ser curioso notar que se trata de alguém sem formação especifica nesta área e sobretudo sem, ao que se sabe, qualquer experiência acumulada em matéria de protecção civil, o que poderá determinar alguma dificuldade na lide com as diversas questões.
Embora outras razões tenham sido apontadas, é facto que em algumas instituições ligadas directamente à protecção civil, quiçá pessoas também com aspirações ao lugar, acabaram mesmo por sair dos seu posto e funções, como aconteceu com o comandante dos bombeiros, sendo ainda certo que, por consequência a esta nomeação, lá se vão ouvindo vozes de discordância, ainda que manifestadas em surdina.
Naturalmente a nós preocupa-nos sobretudo o facto desta nomeação, ter sido aferida na perspectiva da gestão do conflito politico - partidário, distribuindo-se os lugares pelos camaradas do partido, especialmente aqueles que poderiam a breve prazo serem incómodos, atentas as posições diversas manifestadas relativamente a quem presentemente domina.
Por via da nomeação para um lugar, com remuneração condigna, acaba por se calar quem poderia eventualmente incomodar, fazendo-se assim a gestão politica interna, relegando-se para segundo plano outros e maiores interesses.
